Na
Praça Cornélia quando não tínhamos abrigo nenhum para ensaiar.
“Como ensaiar ao ar livre em um centro
urbano? Como alongar? Como rolar no chão? Como não sofrer interferência e não
interferir no espaço? Como concentrar-se? Como expor-se?”
Algumas
das milhares de questões que passa pela cabeça ao se ensaiar na praça pública.
Na qual ainda não estávamos muito à vontade para ocupar como cidadãos/artistas.
Por isso elaborou-se um treino que deveria resolver algumas destas questões
práticas que influiria no trabalho criativo.
"Em formação grupal, sem falar, inspirando
pelo nariz e expirando em vibração leve de mmmm... trotar, quase correr, no
mesmo trajeto, mantendo as distâncias entre si constantes e alternando
naturalmente a condução. Enquanto isso, explorar:
Formas diferentes de se locomover;
As relações entre si; As mudanças entre
posições e atitudes;
O espaço, o trajeto e os planos;
As respostas imediatas aos estímulos
externos do diretor;
E depois de tudo isso (umas 2h mais ou menos)
desenvolver as memórias cênicas (Brincadeiras, Proezas e Memórias)."
Este
aspecto aqui já ligado à temática que desenvolvíamos: os Arquétipos Infantis.